segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Missões Urbanas II


Para reflexão:
Mateus 25:35 “Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber...”

Compartilhando mais experiências:

No sábado dia 30 de Janeiro , Sany e eu, tivemos que organizar uma operação de guerra.
Um jovem amigo resolveu que queria investir certa quantia para montarmos 30 sacolões para doação juntamente com 40 bíblias.
A atividade consistiria em distribuir os sacolões e bíblias para pessoas carentes.
Mas como toda atividade requer um esforço e neste quesito eu dou graças ao meu Bom DEUS que me presenteou com uma esposa corajosa e lutadora, pois trabalhamos um bocado (obs: acredito que demorei muito tempo pra reconhecer isso).
Levantamos as 6:00 hrs da manhã do sábado para fazer as compras no atacado.
Sany terminou de fazer as compras eram umas 10:00 hrs da manhã e para levar tudo pra casa foram 3 viagens de carro.
Em seguida, foi a hora de comprar as bíblias .
A tarde nos envolvemos num mutirão dentro de casa (meus pequenos filhos participaram ativamente) para empacotar os sacolões e embrulhar as bíblias para presente.
Também compramos revistinhas bíblicas de pintar e caixas de lápis de cor para distribuir para as crianças nas casas que visitaríamos.
No domingo, o grande dia, a distribuição!
Dividimos em dois carros e começamos a jornada.
Eu e Sany, saímos com os meninos e contamos com a ajuda de uma irmã abençoada que nos ajudou nas entregas.
Em uma das casas que visitamos pude ver o efeito do trabalho quando entreguei para uma criancinha de uns 3 anos um pequeno kit, com revistinhas e lápis de cor.
Ela pulou nos meus braços toda sorridente e alegre com o presente.
Em outra casa, tive que fazer um esforço adicional para subir com o pesado sacolão, que ao todo pesava em tordo de uns 20 kg, um morro para chegar até uma humilde residência de uma mulher que ainda não conhece a Cristo da forma que conhecemos.
Ali, entregamos a Bíblia, oramos por ela e mostramos um pouco do amor de DEUS.
Ela vive sozinha com sua filha de uns 8 anos que ficou alegríssima com a revistinha e o lápis de cor.
Entregamos em outras casas e ainda sobrou mais para entregar no próximo final de semana.
Descrevo esta breve história não para parecer que sou bom em alguma coisa (na verdade não sou - careço a cada dia mais da misericórdia DELE), mas apenas para deixar registrada a minha alegria de poder ter servido na logística deste propósito e também para te motivar a fazer o necessário para levar a palavra de DEUS aos esquecidos.

Abaixo tomo a liberdade de copiar as palavras de uma mulher lutadora que li na revista MCM POVOS deste mês e me chamou a atenção, pois a coragem dela foi muito maior que a minha :

“...Meu DEUS, por livre escolha e por amor, desejo permanecer aqui e fazer o que a TUA vontade exige de mim. Não voltarei atrás! A minha comunidade são os pobres, A sua segurança é a minha. A minha casa é a casa dos pobres.
Não apenas dos pobres, mas dos mais pobres dos pobres. Daqueles de quem as pessoas não querem aproximar-se com medo de doença e da porcaria, por que estão cobertos de vermes.
Daqueles que não vão orar, por que não podem sair nus de casa. Daqueles que já não comem, porque não tem força para comer. Daqueles que se deixam cair pelas ruas, conscientes de que vão morrer, e ao lado dos quais os vivos passam sem lhes prestar atenção. Daqueles que já não choram, porque se lhe esgotaram as lágrimas; dos intocáveis”.
Esta mulher em 1979 recebeu o prêmio Nobel da Paz e falou no seu discurso perante o mundo:
“Eu agradeço o prêmio em nome dos famintos, dos sem casas, dos leprosos, e de todas essas pessoas que se sentem não desejadas, pessoas que se tornaram um fardo para a sociedade e evitadas por todo mundo. Cristo veio para trazer as boas novas para mim e para você. E como se isso não fosse suficiente, ELE morreu na cruz para mostrar seu imenso amor, e ELE morreu por você e por mim e por aquele leproso, e por aquele homem morrendo de fome e por aquela pessoa nua deitada na rua não só em Calcutá, mas da África, e de Nova Iorque e Londres... E insistiu que amássemos uns ao outros como Ele amou a cada um de nós” (Madre Tereza de Calcutá)

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